quarta-feira, 30 de junho de 2010

Com que roupa eu vou?

A ebulição de hormônios tem a capacidade de transformar um convite pra uma festa em um dramalhão mexicano (e olha que adoro novela mexicana, rs). E esse está sendo meu “drama” essa semana:
Como vou amamentar, de vestido, no meio de uma festa???

Sou totalmente a favor da amamentação; mas convenhamos que não é a coisa mais agradável do mundo ter que se expor cada vez que precisamos amamentar fora de casa. Alguns locais contam com fraldários que facilitam muito esse momento [os melhores que encontrei até hoje foram os do Shop. Iguatemi e do Shop. Eldorado], mas em muitos lugares ainda não existe esse espaço reservado e, aí, a coisa fica complicada. É um malabarismo! Abaixa a blusa, sobe a blusa, tira a manga... e a exposição vai ficando cada vez maior.

Eis que hoje, em função dessa festa, comecei a pesquisar na Internet “vestidos para amamentar” e, vi uma luz surgir no fim do túnel (rsrsrs): Nursing.
São roupas feitas com uma sobreposição que permite que você amamente sem que fique exposta e sem que precise tirar a roupa ou coisa assim.

Mas como aqui no Brasil moda bebê e gestante ou é muito limitada ou é muito cara; encontrei apenas dois lugares que têm esse tipo de roupa e decidi compartilhar: A Criando Gente e a Menina & Meninas – que já tive o prazer de conhecer e possui peças lindas para gestantes e mães nutrizes, além de moda casual para as "não-mamães".

Bom, a saga ainda não acabou.
Amanhã é a festa, amanhã vou conhecer pessoalmente o tal vestido. Amanhã decido se sim ou se não. E tenho certeza que o dia renderá uma boa postagem pro blog.






Vestido Nursing da Menina & Meninas.

Essa loja tem roupas e acessórios lindos! Vale a pena conhecer!

A saga da Amamentação

Sou completamente a favor de amamentar. É difícil no começo, assusta quando a gente pensa que os dentes vão crescer; mas, quando você vê o seu filho crescendo com saúde, tudo é compensado.
Mas... como nem tudo são apenas flores na vida

domingo, 27 de junho de 2010

Feliz Aniversário!

04 meses se passaram e as mudanças não param. Na verdade acontecem em uma velocidade assustadora...
Ele começou a "falar" mais intensamente. Às vezes fica por minutos falando, falando, falando, falando, como se contasse uma estória... ri mais e cada dia mais e já está começando a gargalhar... Não quer mais dormir! Mesmo que boceje diversas vezes, ele quer estar conosco o tempo todo e; quando está mamando, para várias vezes para olhar o que está acontecendo em volta. Descobriu que colocar o dedo na boca alivia a gengiva que já está dando sinais de dentição (socorro!!). Mês que vem o pediatra vai ensinar a dar frutinhas pra ele comer (a próxima consulta nem chegou, mas o pratinho, a tigelinha e a colherinha já estão esperando por ele). Está trocando o cabelo... a fronha fica cheia de fiozinhos e dá vontade de guardar todos, rsrsr. Gosta de assistir TV no sofá com a gente, olha o que estamos comendo e bebendo como se também já quisesse comer. Já consegue segurar por alguns minutos os brinquedos e aprendeu a puxar a "alavanquinha" que aciona a música na cadeirinha.
Faz a maior festa na hora de tomar banho, é calorento e ainda dorme quando passeia de carro no bebê conforto. Tem cócegas, principalmente nos pés.
Todo mundo quer ver ele quando estamos passeando, e eu não ligo! Acho linda a reação das pessoas e mais ainda a dele: sempre abre um sorriso pra quem faz festa. Já reconhece e procura o papai e a mamãe. Já sabe quando vai tomar banho. Ganhou um primo. Está medindo 64cm e ganhou sua primeira calça jeans. Não gosta de chupeta, não gosta de mamadeira; ainda mama no peito.
Ficou chateado com o empate com Portugal, mas mesmo assim foi passear com a camiseta do Brasil. Continua lindo, continua esperto e continua sendo o melhor filho do mundo!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Amor de Pai e Dedicação de uma Juíza

Não ia mais postar hoje, mas recebi um e-mail de uma amiga querida e não resisti em compartilhar.
Além do amor incondicional de um pai, é lindo ver como ainda existem profissionais que trabalham por amor. Só assistindo pra entender... vale a pena!
Clique aqui para assistir

Dedicação sem limites

Muitas coisas que falavam pra mim quando eu estava grávida eu achava que era exagero... Mas algumas já descobri que, de fato, eram verdade, rs

A primeira é “aproveita pra dormir agora, porque depois que ele nascer, nunca mais você dorme direito”. É fato! Já nos dois meses finais da gravidez eu não dormia... Estava fazendo muito calor aqui em São Paulo e, tudo me incomodava... além disso, o tamanho da barriga não ajudava! Estava enorme! Lembro que meu marido e eu ficávamos na cama pra eu tentar pegar no sono e, quando eu já não tinha mais esperanças de dormir, ele pegava um papel e uma caneta e a gente ficava a madrugada toda jogando jogo da velha, jogo dos pontinhos, “stop”, batalha naval, palavras cruzadas e, qualquer outra coisa que a gente inventasse pra passar a noite...

Depois que meu filho nasceu, o primeiro mês foi o mais difícil, porque ele acordava de madrugada pra mamar de 3 em 3 horas como um reloginho... depois foi diminuindo e hoje, graças a Deus, ele já dorme a noite toda. Mas ainda assim, qualquer barulhinho diferente que ele faz a gente acaba ficando em alerta.

A outra é “aproveita, porque eles crescem muito rápido”. E em dois sentidos... Primeiro porque sempre parece que foi ontem que você estava sentindo a ansiedade do parto e de encontrar com ele pela primeira vez; segundo porque literalmente o Henrique não pára de crescer! Em peso e tamanho... Perde roupas toda hora, de um dia pro outro um macacão que servia, já não cabe mais... e nem no carrinho dele, ele está cabendo mais. As expressões que eram poucas em uma semana, na semana seguinte transformam-se em lindos sorrisos, testas franzidas e mãozinha que não sai da boca. É realmente impressionante e, lindo!

Aí entra a vó de primeira viagem, a bisavó de primeira viagem, o vô de primeira viagem e a tia-avó de primeira viagem. Todos os dias tiro fotos do Henrique pra mandar pra eles (Leia-se todos os dias mesmo! Porque se eu não mando até a tarde, já vem as cobranças: “Cadê as fotos do dia???”). E a parte mais gostosa é receber as respostas cheias de elogios e mimos de como ele está cada dia mais lindo, grande, saudável etc.

A minha mãe, única dessa turma que mora em São Paulo, fica emocionada a cada risada que ele dá... Imagine que ela passa pelo menos 80% do tempo que estamos juntos, com os olhos marejados (sem nenhum exagero). Ela entra em cada portinha que tem artigos infantis pra pesquisar novidades pro Henrique... Acho muito engraçado.

Aí fico comparando como ela é tão parecida nisso com a Minha VÓ.
Eu chamo a mala de viagem da minha vó de “mala do gato Felix”. Desde que me entendo por gente, lembro dela chegando em casa com algumas malas e quando abria começava a tirar vários presentinhos. Quando a gente achava que tinha acabado, ela sacava mais alguma coisa lá de dentro. Hoje ainda é assim! Não dá pra entender como cabe tanta coisa lá dentro.
E ela consegue pensar nos presentes mais úteis... Aquelas coisas que você está sempre precisando e que ninguém iria pensar em comprar. É um barato!

Lembro de quando passávamos as férias na casa dela (foi assim até meus 14 anos mais ou menos). Nós íamos pra lá com uma mala e voltávamos com mais umas 3 sacolas – parecia a família Buscapé voltando pra São Paulo! E, lembro também, que quando fazíamos aniversário ela vinha de ônibus de Araraquara até São Paulo, trazendo todos os docinhos e salgadinhos.

Ao contrário da minha mãe, eu não me lembrava de tê-la visto chorando. E, essa primeira experiência, eu tive quando fui visitá-la algumas semanas antes de o Henrique nascer. Quando estava me despedindo dela, os olhinhos dela se encheram de lágrimas e aquilo me deixou extremamente emocionada.

Apesar de estarmos longe fisicamente, nunca deixei de valorizar o papel importante que ela teve na minha história e, que com certeza, terá na do Henrique. Fico muito feliz de ver que ele é tão amado por todos e agradeço a Deus por isso.
Aproveito um texto da Raquel de Queiroz... A arte de ser avó

Um belo dia, sem que lhe fosse imposta
nenhuma das agonias da gestação ou parto,
o doutor lhe põe nos braços uma criança. Completamente grátis - nisto é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida.

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó.

Há acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe. Não importa que ela ensine à criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de “vovozinha” e lhe conte que de noite, às vezes, ela de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais.

Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais.
A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga, a rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas programadas, leva a passear, “não ralha nunca”, deixa se lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô que se quebrou porque ele - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque ninguém zangou, o culpado foi a bola mesmo, não foi, vó?

Era um simples boneco que custou caro.
Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague!

A bisa...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

BRASIL 2 x 1 Coréia do Norte

Nunca fui muito fã de esporte,  apesar de ultimamente estar gostando mais (coisas que o amor faz com a gente...)

Agora, COPA DO MUNDO é outra história né!?

Ontem assistimos o jogo de estréia do Brasil na casa da minha mãe. Fiz questão de vestir o Henrique inteirinho de Verde e Amarelo pra dar sorte, rs - agradecimentos à Tia Dea que deu a camisetinha e o macacão lindo do Brasil!!!

Ele não ficou lindo?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A leoa

Ontem andando pelo shoping, meu sogro empurrava o carrinho com o Henrique e de repente surge uma menininha que devia ter lá seus três aninhos, com uma garrafinha de água vazia (dessas de 300 ml) na mão. Pára em frente ao carrinho e fica olhando o Henrique... De repente vejo a mãozinha dela levantando a garrafinha, e os olhinhos mirando a cabeça dele...
Tenho quase certeza que ela ia lhe dar uma garrafada, mas não quis pagar pra ver... Coloquei a mão na frente dele e na mesma hora ela levantou os olhinhos na minha direção e deu um sorrisinho como quem diz: Me pegou no flagra!
Meu sogro falou pra mim como achava incrível esse instinto de proteção que as mães têm; e fiquei pensando sobre o vínculo que criamos com nossos filhos...

Como na vez em que eu ainda grávida não senti o Henrique chutar minha barriga o dia todo e fui parar no Hospital São Luiz às 11h da noite, chorando pro médico porque “Doutor meu filho não mexeu o dia inteiro!!!”. E como chorei três vezes mais quando ouvi o coração dele batendo e tive a certeza de que estava tudo bem.

Tenho um amor imenso pela minha mãe. Uma das qualidades que mais admiro nela é o fato de se preocupar com as pessoas e querer sempre fazer de tudo pelo bem estar delas (acho que sou um pouco assim também).

Mas quantas vezes briguei com ela quando achava que ela queria saber demais, quando não compreendia o quanto era importante pra ela que eu levasse um casaco a mais caso fizesse frio, quando ela não me deixou ir em uma ou outra festinha porque achava perigoso, quando considerei que suas preocupações comigo (até hoje) eram exageradas.
Se eu não compreendia quando ela me dizia “Um dia você terá filhos”, acredite... quando fiz o Henrique chorar a primeira vez porque peguei ele de maneira desajeitada, entendi essa frase no seu sentido mais profundo.

E hoje, agradeço a Deus por ela e pela maneira como ela me criou e me cercou de cuidados e atenção (e por ainda hoje o fazer, mas agora incluindo o Henrique e o Jr. – meu marido). Quando olho pra trás e vejo quantos sacrifícios ela fez pra que nunca nos faltasse nada, quando lembro de quando acordava no dia de páscoa e ela tinha feito pegadinhas com talco que nos levava aos ovos de chocolate, quando ela chegava em casa cansada do trabalho e ainda ia arrumar a bagunça que tínhamos feito no quarto brincando de olimpíadas do Faustão e, de como, ela ainda hoje, faça chuva ou faça sol, vai até a 25 de março, liberdade ou qualquer outro lugar pra buscar alguma coisa que eu esteja sentindo vontade de comer ou de usar; sinto que é esse tipo de mãe que quero ser pro Henrique.

Não posso dizer que só tive boas experiências na minha infância, mas quando ouço uma música, sinto um cheiro ou faço qualquer coisa que me faz voltar no passado, me sinto feliz e vejo o quanto sou amada pela minha mãe. E é isso que eu desejo pro meu filho... Que no decorrer de toda a sua vida, ele sempre saiba e nunca duvide do quanto ele foi amado por mim desde que era do tamanho de um feijãozinho dentro do meu útero e de que esse amor nunca vai acabar.

Um pouco antes do parto...

domingo, 13 de junho de 2010

Dia dos Namorados


Ontem foi nosso primeiro Dia dos Namorados junto com o Henrique.

Tava muito frio aqui em São Paulo e precisava agasalhar bem o pequeno para poder sair. Então, o resultado foi esse aí ao lado!!!
Pena que na foto não apareceu o sapatênis - um charme, rsrsrs

Antes de ter o Henrique a gente simplesmente escolhia um lugar e ia... hoje é engraçado como até pra sair ele vem em primeiro lugar. A gente fica torcendo pra não ser muito barulhento, ter espaço pro carrinho ou bebê conforto, ter lugar pra trocar fralda, ser fácil para amamentar etc.

Ontem demos sorte. O restaurante estava bem aquecido e sentamos em uma mesa que tinha banco de um lado e cadeiras do outro; então, quando ele resolveu jantar, facilitou bastante pra dar "mamá".
Ele ficou muito comportado... mais do que isso! Encantou todo mundo com as risadas que dava no tempo que ficou acordado (e a mamãe toda orgulhosa!!!). Aliás, rir é com ele mesmo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O início de tudo

Nós nos encontramos, nos conhecemos, nos encantamos. Daí veio a paixão. E da paixão, o amor.
Simples assim. Bonito assim.

Eu me senti segura com ele desde o primeiro momento. Senti que podia confiar a minha vida e compartilhar qualquer segredo... E assim foi.
Nenhum obstáculo, dos muitos que tivémos que enfrentar, conseguiu segurar ou interferir no que sentiámos um pelo outro.

Ninguém entendia. Nem eu entendia.

Como o amor podia ter nascido e crescido tão rápido?
Esse sentimento eu nunca tinha sentido antes; então fiquei pensando em quantas vezes achei que havia amado... Em quantos "te amos" desperdicei...
Quando dei por mim já estávamos completando um ano morando juntos...

Em junho do ano passado tivemos uma grande surpresa ao descobrir que estavámos grávidos. Sim, grávidos! Porque assim como em todas as outras coisas que tinhamos vivido até então, curtimos juntos, momento a momento, a nossa gravidez.

Não era o momento ideal porque nós dois estavamos sem trabalhar. Meu marido ficou comigo em casa os 9 meses da gestação e o primeiro mês de vida do nosso filho. Mas em determinado momento passei a pensar que se Deus havia escolhido aquele momento, é porque sabia o que estava fazendo.
E de fato, sabia.

Sofremos muito, choramos muito pensando no que fazer. Mas tudo deu certo - mais do que podiamos imaginar.
Montamos o quarto dele, nunca nos faltou comida, não faltou amor, não sobrou dinheiro... Curti muito a minha gravidez... Engordei 15 quilos, comi tudo que tinha vontade, escrevi um diário pra ele... tive o privilégio de ter meu marido ao meu lado vivendo comigo cada nova sensação, cada quilo ganho, cada cabelo que caiu, cada medo que senti... Cada alegria impagável, incomparável. E além dele, nossas famílias estiveram sempre muito presentes também.

No centro cirúrgico, enquanto eu conversava com meu marido sobre minha ansiedade, o Henrique era trazido ao mundo; e no momento em que vi o rostinho dele, foi como se a minha vida tivesse tido um novo começo.

Não dá pra explicar o amor incondicional que você sente por alguém que te chuta durante 9 meses, que te faz sentir dores nas costas, que fica com a cabeça esmagando a sua costela, que te ajuda a ganhar algumas estrias e não te deixa dormir. Não dá pra explicar a sensação de gerar um filho.

Por que um Blog?

A ideia veio depois de um e-mail que escrevi no dia em que meu filho completou 3 meses. Eu sempre quis ser mãe e, essa experiência está sendo incrível... por isso, compartilho sempre com minha família e amigos próximos, as sensações que estou vivenciando e o desenvolvimento do Henrique.
No começo estava relutando um pouco em ter um blog, porque não queria que fosse uma "obrigação" e, sim, um lugar onde eu pudesse escrever sobre o que sinto e o que tenho vivido... mas acabei me convencendo.
Sendo assim, nessa primeira postagem, gostaria de compartilhar o texto que motivou tudo...

"27 de maio de 2010
 Há exatos três meses eu estava indo pro centro cirúrgico conhecer a pessoa que mudou a minha vida. Aquele foi, sem dúvida, o dia mais importante da minha vida, principalmente porque todas as pessoas queridas estavam ao meu lado naquele momento.
Ser mãe é maravilhoso... é uma nova descoberta a cada dia; um medo enorme da responsabilidade de criar um ser humano que seja, no mínimo, saudável e feliz. É sentir a maior irritação do mundo às 4hs da manhã e às 4h01 chorar de emoção quando ele olha pra você com o sorriso banguelo mais perfeito do mundo. É sentir o maior orgulho do mundo a cada centímetro e grama que ele ganha...
Deixei de ter vontade de comprar sapatos e bolsas, para parar em cada vitrine infantil e imaginar como ele ficaria lindo "naquela roupinha".
Tenho 457 fotos no computador.
A casa está uma bagunça e eu não estou nem aí (tá bom... estou mais ou menos nem aí, rs). Cada vez que precisamos sair, os horários tem que ser todos coordenados (tem que amamentar, arrotar, pegar tudo - carrinho, cadeirinha, bolsa, fralda etc. - e correr antes da próxima mamada).
Com 3 meses ele brinca com os elefantinhos e ri, olha no espelho e ri, levanta os bracinhos quando estamos trocando ele e ri, arrota e ri, solta pum e ri, senta na cadeirinha e ri, ri assistindo televisão, ri ouvindo música (adora sax), bate altos papos na língua dele e adora quando a gente responde (também na língua dele), ri quando chega na casa da vovó, ri quando entra no carro e adora passear no bebê conforto, ri quando ouve a voz do papai (e como ama esse pai), se comporta para tirar sangue, fazer exame e tomar vacina... não gosta de ficar com a fralda suja, adora tomar banho e chora quando sai da água e bate as pernas na banheira pra molhar a gente (e a gente acha o máximo terminar o banho mais molhado que ele); fica horas olhando pra gente e rindo... se mexe até derrubar a coberta e suja quilos e quilos de roupas. Adora tirar fotos, já usa roupas para bebês de 4 meses (ai que orgulho!!), adora beijinho no rosto, baba o tempo todo e coloca a mãozinha na boca (que fica com um cheirinho azedo delicioso).
Ele faz os nossos dias, mesmo os mais difíceis, valerem cada segundo, cada minuto, cada hora. Não sei como era a minha vida sem ele; não imagino a minha vida sem ele."