Aprendi na prática

Não tenho a pretensão de dizer o que é certo ou errado, mas de compartilhar as sensações e experiências que tive e estou tendo e, quem sabe, poder ajudar... (mesmo porque, a única certeza é que cada gestação é única e que cada bebê, também é único).

Atualmente... 

Roupa nunca é demais – Só agora entendi porque roupa de bebê circula tanto... eles perdem rápido demais. Sempre é bom olhar se aquela roupinha que você acha que está grande, realmente ainda está. Às vezes, de um dia pro outro, ele “perde” a roupa sem nem usar (mas, também, sempre tem alguém precisando).

Cocô – Sujou a roupa? Melhor não esfregar... coloque de molho e depois lave normalmente. Tive a impressão de que esfregando na hora, grudava mais ainda na roupa.
Depois que o Henrique começou a comer papinhas e frutas e o cocô ficou mais “sólido”, ficou mais fácil de tirar da roupa quando eventualmente vaza...

Papinha – A primeira vez que dei a caseira, ele detestou... e a da Nestlé, ele simplesmente amou. Mas insisti e agora ele come das duas numa boa. A da Nestlé é melhor nas “emergências”, mais prática de transportar...

Noripurum – Na última consulta o pediatra receitou 07 gotas de Noripurum por dia (Ferro). Não funcionou... o Henrique gritava de dor para fazer cocô. Não tive dúvidas e cortei. Sei bem como é ter problemas com intestino preso e não vou ver ele sofrendo... além disso, as papinhas que ele está comendo já possuem alimentos ricos em ferro e o peso e crescimento dele estão ótimos... ainda vou conversar com o Pediatra.

Horários – O pediatra passou uma rotininha de horários para alimentação... Mas simplesmente não funcionou com ele. Nos horários que ele deveria comer, estava com muito sono e não se alimentava direito... Resolvi mudar e deu certo. Penso sempre que cada um de nós é de um jeito e com os bebês funciona assim também. Não adianta ser rígido demais; precisa dar tempo para eles se adaptarem.

Tempo fora de casa – Já percebemos que o Henrique tem um limite. Quando chega nesse limite a gente corre pra casa e ele fica super bem. Não tem lugar como o sossego da casa da gente...

Tem horas que a gente não sabe se está acertando ou não; mas desde que o mundo é mundo, as mães criam seus filhos seguindo seus instintos e nunca deu errado (ok, às vezes dá errado sim! rrsrsr). Por isso... Confie em você. Ninguém melhor do que a mãe para entender o que está se passando com seu filho. [têm funcionado comigo]

Minha gravidez

Escolhi um médico em quem confiava - Descobri que gravidez é o tema mais confuso que existe. Isso porque você encontra mil coisas diferentes na Internet, sempre tem alguma tia/ vó/ amiga, conhecida e até desconhecida, querendo te dar conselhos etc. Por isso, resolvi ouvir apenas o que o meu médico dizia e segui à risca as suas recomendações.

Calcinhas para gestante - Sim, elas são horríveis! E, pra ajudar, a maioria delas é confeccionada naquela cor bege-nem-minha-vó-usa (com todo respeito às vovós). Mas devo dar o braço a torcer de que elas são muito mais confortáveis e que dão sustentação à barriga. Em determinado momento cedi à elas e não me arrependi. [mas confesso que ainda tenho um desejo enorme de fazer uma fogueira e queimar todas elas]

Óleo de amêndoas/ Hidratante - Eu particularmente nunca tive o hábito de usar hidratante, mas durante a gravidez foi mais do que necessário para evitar/ minimizar o aparecimento de estrias.

Pós-parto

Cinta pós-parto - Eu, medrosa, não usei nos primeiros dias. Mas me arrependi. Depois que coloquei entendi porque minha mãe insistia tanto!  Ela te deixa muito mais segura - principalmente para caminhar.

E falando em caminhar... Achava exagero das enfermeiras e do meu marido, mas depois que comecei a caminhar pelos corredores da maternidade senti a diferença... por isso, ande! rsrsr

Lansinoh - Palavra mágica. Pomada mágica. Conheci na maternidade e, quando o tubinho que ganhei lá acabou, descobri que não podia mais ficar sem ela. Quem já amamentou sabe o quanto a adaptação é difícil no começo, mas sabe também que passa. Senti muita dor nos primeiros dias, mas insisti e hoje vejo o quanto valeu a pena, porque o meu filho é extremamente saudável.
Não é exagero dizer que o leite materno tem tudo que o bebê precisa para o pleno desenvolvimento. Além disso, amamentar ajuda a perder o peso que a gente ganha na gravidez.

[A Lansinoh é importada; por isso é cara. Mas ela justifica o custo e o tubo de 56g rende bastante. É a única 100% lanolina e não precisa limpar antes de amamentar (às vezes a fome deles é "desesperadora" e ajuda muito não precisar limpar o seio antes de oferecer o leite). Enfim... fica a dica: http://www.euromarket.com.br/]

Muitas fraldas de boca e bodys - Bebês regurgitam. E como! Por isso, fraldas de boca e bodys nunca são demais. Minha mãe encontrou uma loja que vende bodys com "pequenos defeitos" - que às vezes de tão pequenos são quase imperceptíveis... e ajudou muito (roupa de bebê é muito cara!).

Fraldas descartáveis - Eu tinha o suficiente apenas para a primeira semana. Eles crescem muito rápido. O Henrique, por exemplo, usou só dois pacotes de fralda RN. Tem também a adaptação (alergias, tamanhos etc.). Alguns lugares permitem a troca de marcas, tamanhos. Outros não. Na dúvida, preferi esperar para comprar de acordo com a necessidade.
[Experimentamos todas as marcas e, na minha opinião, as melhores são a Mônica Soft Touch e a Pampers]

Bom, por enquanto é isso... se eu me lembrar de mais coisas, volto aqui para escrever...

Amor, quero muito te agradecer por sempre ter estado ao meu lado, por segurar minha mão quando eu tive medo ou estava insegura; por o fazer ainda hoje.
Sempre me lembro da paz que senti quando você chegou no centro cirúrgico e segurou a minha mão e de quando saí da recuperação da anestesia e você estava me esperando. Existem pequenos gestos que valem mais do que tudo e você me proporciona isso sempre.Você é meu porto seguro, meu amigo.
É um marido incrível, paciente, generoso, companheiro; e um pai maravilhoso.
Te amo.